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Mercado de games deve atingir receita de R$15 bi e Bahia quer fomentar setor

Redação
25/06/2024 12:00
Mercado de games em discussão – Foto: Dario Neto ASN

A indústria de jogos eletrônicos contabiliza uma receita anual da ordem de US$ 1,4 bilhão (R$7 bi) e poderá chegar até US$ 2,8 bilhões (R$15 bi) em 2026. O mercado de games é um dos que mais cresce no mundo inteiro, e a expectativa, de acordo com o levantamento da PricewaterhouseCoopers, é que este setor tenha uma taxa de crescimento anual de 15,2%. Empreendedores deste universo na Bahia estão atentos e buscam fomentar o segmento no estado.

“A ideia é profissionalizar este novo segmento, fazer com que as pessoas entendam mais sobre as oportunidades do mercado, como agir, quais os próximos passos, porque o mundo do game é muito grande”, afirmou Tiago Copello, CEO da Mity e proprietário da Play Festa Gamer, que sediou um encontro para discutir sobre o segmento em Salvador.

A fundadora da Clara Ideia e da Clara It, Ana Pires, explicou que o setor de games também requer novas formas de fazer, já que propõe mudanças significativas no entorno. “O game é uma ferramenta de transformação, porque ele engaja, conecta, inspira, ativa áreas da mente, que facilita o aprendizado e a mudança no comportamento”, afirmou. “Um bom negócio sempre atende uma necessidade relevante, resolvendo um problema do mercado ou de um grupo de pessoas. Busque também diferenciar daqueles que já existem”, acrescentou.

Vitor Cardozo, CEO e diretor de arte da Aoca Game Lab, disse que, atualmente, existem mudanças importantes no setor, quando comparado há décadas atrás, em que o preconceito prevalecia. “Em 2014, havia um tabu com jogos brasileiros. A cultura brasileira e o folclore eram vistos com uma ideia de que não tinham capacidade de vender. Quando o jogo começou a vender, houve uma mudança”, relatou. Vitor ainda pontuou que os negócios iniciantes podem contar com o apoio dos editais para o desenvolvimento de suas propostas. “Muitos jogos são financiados pelos governos e isso faz parte do crescimento do país, porque é soberania, tecnologia e desenvolvimento de mercado”, destacou.

O analista técnico do Sebrae, Gustavo Paixão, reiterou o apoio do órgão aos empreendedores com subsídios para usarem na parte da gestão do negócio, como cursos e soluções, e, para isso, o registro do CNPJ é importante.