O Grupo Empresarial José Augusto Vieira, mais conhecido como Maratá, está investindo R$ 950 milhões para entrar na área de massas e biscoitos. O Moinho, no município sergipano de São Cristóvão, já entrou em operação e será a base para duas outras plantas industriais no estado vizinho.
O Moinho de trigo contou com investimento de aproximadamente R$ 250 milhões. O Grupo Maratá está iniciando agora a construção da fábrica de massas, no mesmo município, às margens da BR-101, com investimentos previstos de R$ 300 milhões e início das operações em 2026. Já a implantação de uma fábrica de biscoitos encontra-se em fase de estudos, no município de Lagarto, com investimentos previstos de mais R$ 400 milhões. As duas plantas totalizam mais de R$ 950 milhões para Sergipe.
O diretor-executivo do Grupo Maratá, Frank Vieira, afirmou que o gás natural é um dos pontos-chave para que as novas fábricas possam operar de maneira eficiente. “É preciso que a companhia de gás de Sergipe viabilize a implementação do gás natural tanto no Distrito Industrial de São Cristóvão quanto no município de Lagarto”, destacou Vieira.
O Grupo Maratá, conhecido por sua forte presença no mercado baiano, foi fundado em 1962, em Sergipe. São sete fábricas, que atuam em diversos segmentos da indústria alimentícia, além da construção civil, agropecuária e exportação. Conta com mais de 5,3 mil colaboradores. Recentemente, vendeu seu setor de cafés e chás para a gigante holandesa Jacobs Douwe Egberts (JDE Peet’s), maior do mundo no setor.
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