A Agrion Fertilizantes Especiais planeja a construção de 10 fábricas no país, após aporte de R$ 250 milhões em acordo com a norte-americana Pegasus Capital Partners. Além de Minas Gerais, onde está sua sede, a empresa pretende atuar em Goiás, Mato Grosso e no Nordeste, e a Bahia está no radar do grupo. Cada unidade vai demandar investimento de cerca de R$ 30 milhões.
O fertilizante especial é produzido a partir da vinhaça e da torta de filtro, resíduos da cana-de-açúcar gerados pela usina. Há ainda a produção de fertilizante em farelo e organomineral líquido, feito a partir da vinhaça. Segundo a empresa, o objetivo é também desenvolver novas linhas de produtos, como insumos biológicos e fertilizantes foliares.
O CEO e fundador da Agrion, Ernani Judice, informou as novas unidades terão produção integrada, em economia circular, focando aumento da produtividade. A ideia é reduzir os impactos ambientais no segmento de nutrição de plantas. O empresário informou que a meta é chegar a 20 plantas industriais nos próximos 10 anos.