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Agroindústrias familiares impulsionam empreendedorismo entre jovens baianos no campo

Redação
13/08/2024 12:00
Empreendedorismo no campo – Fotos: Divulgação CAR

O jovem Alessandro Vinícius Alves, presidente da Associação dos Pequenos Produtores de Rapadura e Derivados da Cana-de-Açúcar do Vale do Jacaré, em Condeúba, destaca os resultados da produção agroindustrial para a manutenção da juventude no campo. Lá, 25 jovens estão ocupados na busca da realização de um sonho: ampliar as vendas da Rapadurinha Tradição de Engenho, produto fabricado na unidade de beneficiamento de cana-de-açúcar,

“A agroindústria promoveu geração de emprego no Vale, evitando assim o êxodo rural e fortalecendo o associativismo na comunidade. Para mim, que sou técnico em Agropecuária, a gestão da agroindústria me ajudou a lidar com situações coletivas do dia a dia e me fez ter uma visão de como é ser um empreendedor rural”, reforçou.

Atualmente, produtos como as rapaduras de 15 gramas, 25 gramas e um quilo chegam até estabelecimentos de Vitória da Conquista, na alimentação escolar de Condeúba e no Empório da Agricultura Familiar, em Salvador.

Assim como a Associação liderada por Alessandro, outras agroindústrias familiares, que vêm sendo construídas ou requalificadas por toda a Bahia, através da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), do Governo do Estado, incentivam o empreendedorismo entre jovens. Eles vislumbram, com a agricultura familiar, um futuro com garantia de renda e qualidade de vida.

No Baixo Sul, mais uma experiência tem a liderança jovem na gestão de agroindústria familiar. Na comunidade de São Paulinho, no município de Teolândia, quem comanda a cozinha comunitária são as jovens Renata da Silva e Ivana dos Santos. Por lá, o forte é a produção de biscoitos, pães e bolos, que tem contribuído para a renda da tesoureira Ivana dos Santos, estudante de Administração pelo Centro Universitário Cidade Verde (UniCV).

“A presença da agroindústria foi um avanço muito grande para mim. Com as entregas que fazemos, eu já consigo ter as minhas coisas, a renda ajuda na mensalidade da faculdade, além dos conhecimentos que venho adquirindo desde que comecei no associativismo”, disse a tesoureira que sonha em ter o próprio negócio no futuro.