[email protected]

/

(71) 9 8351-3316

Empreendedorismo negro cresceu 22% nos últimos 10 anos

Redação
19/08/2024 12:00
Divulgação Sebrae

Nos últimos 10 anos, o número de empreendedores negros no Brasil cresceu 22%, superando a performance dos donos de pequenos negócios brancos, que registraram uma alta de 18%. Segundo estudo realizado pelo Sebrae com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc), em 2013 existiam 12,8 milhões de pessoas negras – pardas e pretas – donas de negócios e 11,7 milhões de pessoas brancas, saltando, em 2023, para 15,6 milhões e 13,8 milhões, respectivamente.

A proporção de empreendedores negros, quando comparada com o universo da população brasileira de pessoas pretas e pardas, passou de 15,3% para 15,9%. Já entre os empreendedores brancos, essa taxa foi de 18,5%.

De acordo com a pesquisa, ao longo dos anos, os pardos e pretos donos de negócios estão mais escolarizados, aumentando a renda e melhorando a situação, saindo da informalidade e contribuindo em maior número com a Previdência. Mas ainda há uma grande lacuna em relação aos empreendedores brancos. A proporção de empresários com CNPJ, por exemplo, é 18,6 pontos percentuais maior entre os empreendedores brancos, em relação aos pretos e pardos.

A pesquisa “Empreendedorismo negro no Brasil sob a ótica da PNAD Contínua”, realizada pelo Sebrae, utilizou dados da PNADc desde 2012 (quando foi realizado o primeiro trabalho), até o último trimestre de 2023. O enfoque em empreendedorismo negro é feito através do conceito de donos de negócio como trabalho principal, ou seja, aqueles à frente de um empreendimento (com ou sem CNPJ) e que possuem ao menos um empregado, ou que trabalhem por conta própria, à frente de um empreendimento (com ou sem CNPJ), sozinhos ou com sócio, e que não possuem empregados.