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Setor atacadista distribuidor cresce 5,9% no primeiro semestre

Redação
01/08/2024 12:00
Foto: Manu Dias/Secom GovBa

O mercado atacadista distribuidor nacional encerrou o primeiro semestre de 2024 com crescimento de 5,9% no comparativo com o mesmo período do ano anterior. Os dados são do Termômetro ABAD NielsenIQ, pesquisa mensal responsável por detalhar o faturamento médio do setor.

Desde março, mês que apresentou queda de -4,5% em relação ao mesmo mês de 2023, o setor entrou em uma sequência importante de recuperação e crescimento composta por aumento do faturamento de +10,7% em abril, +6,1% em maio e +6,6% em junho. Importante lembrar que os meses de janeiro e fevereiro também foram positivos com crescimento de +8,5% e +9,4%, respectivamente, na mesma base de comparação.

No comparativo mês a mês, junho apresentou retração de -4,9% ante maio, cenário que também foi observado em 2023. É o segundo resultado negativo de 2024 (o primeiro aconteceu em janeiro, na comparação com o mês de dezembro, quando houve queda de -13,7%), mas que não comprometeu o resultado acumulado.

“Esse desempenho, mesmo com a queda na comparação mensal, que claramente se justifica pela variação sazonal, reflete a resiliência do setor frente aos desafios. Em um contexto de flutuações econômicas globais e instabilidades internas, nossa capacidade de manter um crescimento robusto demonstra a eficácia das estratégias adotadas e a força do mercado interno brasileiro. Estamos confiantes de que, ao continuar focando em inovação, eficiência operacional e adaptação às necessidades dos consumidores, manteremos uma trajetória positiva para o restante do ano”, afirma o presidente da ABAD – Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores, Leonardo Miguel Severini.

Para esse crescimento acumulado, as empresas com faturamento superior a R$ 100 milhões foram as que mais contribuíram, já que foram as únicas a obter superávit de dois dígitos (+19,8%). Na sequência, temos as pequenas empresas, com faturamento entre R$ 1,5 milhão e R$ 25 milhões (+8,8%); e as empresas que faturam de R$ 25 milhões a R$ 45 milhões (+3,2%). As companhias com faturamento entre R$ 45 milhões e R$ 100 milhões tiveram um pequeno decréscimo de -0,8%.