O setor de franquias vive uma ascensão nos últimos 5 anos. No primeiro semestre deste ano, atingiu uma receita de R$ 121,7 bilhões. O volume é 75,8% maior que o registrado no mesmo período de 2020, segundo dados recém-divulgados pela Associação Brasileira de Franchising (ABF). Em relação aos primeiros seis meses do ano passado, houve um crescimento de 15,8%. De acordo com a pesquisa, a mão de obra empregada pelo setor chegou a 1,67 milhão.
O bom desempenho do varejo e do setor de serviços no período também favoreceram o franchising, que cresceu um pouco acima do setor varejista em geral. Entre os segmentos, Saúde, Beleza e Bem-Estar (21,7%), Alimentação – Food Service (16,4%) e Casa e Construção (15,1%) registraram os três melhores desempenhos.
Para Tom Moreira Leite, presidente da ABF, o crescimento nominal do setor de franquias, mantido na casa dos dois dígitos, além de reafirmar a resiliência e confiança no mercado brasileiro por parte das redes, é um reflexo da recuperação econômica pós-pandemia e do aumento do consumo, além da capacidade de adaptação das franquias às novas demandas do mercado, como a digitalização e a oferta de serviços diversificados. “O franchising é, de fato, uma alternativa sólida para os empreendedores, oferecendo a eles modelos de negócios mais seguros, com treinamento, suporte e toda infraestrutura das empresas franqueadoras, o que é particularmente atrativo em tempos de volatilidade”, disse.
Interior – Para Tom Moreira Leite, “a expansão do setor de franquias para cidades menores Brasil afora permanece, mesmo que seja um movimento paulatino, pavimentando o desenvolvimento das regiões. Além disso, as franquias continuam crescendo nas regiões com predomínio do agronegócio e acredito que com o maior crescimento da economia do País como um todo, maior será também a expansão do franchising para cada vez mais longe”.