
O retorno das atividades da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) da Bahia, anunciado pela Petrobras, deve ocorrer até o final deste ano. O investimento previsto para a retomada da unidade é de R$38 milhões e mais R$ 1,2 bilhão para operacionalização nos próximos cinco anos. A estimativa é de que sejam gerados 750 empregos diretos.
A reativação é vista como estratégica para o agronegócio nacional. No momento, está em curso o processo de desmobilização, encerramento do contrato de arrendamento anterior e a mobilização de recursos para a retomada da operação. O retorno à operação das plantas possibilitará a produção de amônia, ureia perolada e ARLA-32, utilizando contrato que ainda inclui a operação dos Terminais Marítimos de Amônia e Ureia no Porto de Aratu, em Candeias, na Bahia. A Fafen Sergipe também será reativada.
“Com a ANSA [Araucária Nitrogenados S.A., no Paraná] e as duas Fafens produzindo a plena carga, nós vamos ser capazes de fornecer 20% de todo o fertilizante nitrogenado que o Brasil consome e que hoje é importado. Parece pouco, mas não é. Vai estar tudo na praça a partir de janeiro do ano que vem”, detalhou a presidente da Petrobras, Magda Chambriard.
O governador Jerônimo Rodrigues destacou a importância da parceria entre o Governo Federal e o Estado da Bahia para o crescimento regional e a geração de empregos. “Esses anúncios representam muito mais do que investimentos, são a retomada da esperança de milhares de famílias baianas. A previsão é de milhares de novos empregos diretos e indiretos, movimentando nossa economia e fortalecendo o setor produtivo”, afirmou.











