A startup colombiana Rappi zerou as taxas que cobra de restaurantes no Brasil por três anos. Além disso, a empresa anunciou que vai investir R$ 1,4 bilhão no País As iniciativas divulgadas em conjunto com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) são voltadas para estimular o setor de foodservice no País. A Rappi chegou ao Brasil em 2017 e atualmente está presente em 50 cidades com o marketplace. O objetivo é ampliar esse número para 300 cidades.
Outro objetivo da Rappi é e aumentar a participação no mercado. “O Rappi não está contente com os resultados que trouxe até agora na vertical de restaurantes no Brasil”, admite o CEO da Rappi Brasil, Felipe Criniti, em entrevista à Mercado&Consumo. “Nosso objetivo é fomentar o mercado, trazendo uma oferta mais atrativa para restaurantes versus o que vinha sendo oferecido.”
De acordo com Criniti, as taxas zeradas pelo Rappi serão as de intermediação e de entrega. Os restaurantes permanecerão pagando as taxas de adquirência, de 3,5%, para as empresas que processam os pagamentos.
Restaurantes que forem se cadastrar na plataforma terão direito a taxa zero já partir do primeiro dia. Os estabelecimentos que já estão cadastrados também terão direito ao benefício, mas, no caso deles, isso será feito de forma faseada – a migração será feita de maio a junho.
Do total de R$ 1,4 bilhão em investimentos, 40% serão destinados aos serviços prestados a restaurantes e o restante a outras verticais, como e-commerce, supermercado, farmácia, pet shops e Rappi Turbo, o serviço de entregas rápidas da empresa.