O setor pet tem se consolidado como um dos mais dinâmicos e resilientes do mercado global. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) e o Instituto Pet Brasil (IPB), o país se posiciona em terceiro lugar no ranking mundial de faturamento (Atrás de EUA e China), com 5,54% do volume global. A projeção para 2024 no Brasil é otimista, com expectativa de receita de R$ 77 bilhões, impulsionado por uma demanda crescente por alimentos premium, serviços veterinários e acessórios tecnológicos para pets.
Em 2023, o faturamento mundial do setor alcançou US$ 180,8 bilhões, um crescimento de 7,4% em relação ao ano anterior. No Brasil, o mercado de produtos e serviços para pets segue em franca expansão, e, ano passado, cresceu 12% e registrou movimentação de cerca de R$ 67,4 bilhões.
Pet shops
Em termos de participação no varejo, os pet shops de pequeno e médio porte continuam a representar quase metade do total de vendas do setor. Estima-se que, até o final de 2024, esses estabelecimentos movimentem aproximadamente R$ 37,5 bilhões. As clínicas e hospitais veterinários também desempenham um papel importante, com cerca de 18% do faturamento, o que equivale a R$ 13,8 bilhões.
Segundo a Abinpet, o valor médio mensal gasto por tutores no Brasil é de aproximadamente R$ 500. Globalmente, o ticket médio anual alcança cerca de US$ 1.500, de acordo com a American Pet Products Association (APPA).