O Mercado Livre, que conta com um Centro de Distribuição na Bahia, no município de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, anunciou, nesta segunda-feira (15), que investirá mais de R$ 23 bilhões no Brasil, o maior valor já alocado pela companhia em seus 25 anos de história. Serão criados 6,5 mil empregos diretos. O anúncio foi feito durante reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o CEO da empresa no Brasil, Fernando Yunes.
O montante será investido na abertura de novos Centros de Distribuição pelo país, para aprimorar a infraestrutura, equipe e base operacional logística do Mercado Livre no país. Com isso, o número de cidades com entregas rápidas, no mesmo dia ou no dia seguinte, deve crescer ainda mais. “Com esse aporte, crescem os empregos, cresce a economia e cresce o poder de compra dos brasileiros. Contem com o Governo Federal”, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“O Brasil representa cerca de 52% da receita líquida total do negócio na América Latina. O avanço histórico dos aportes do Mercado Livre no país, que rompeu a barreira do R$ 1 bilhão em 2018 e chega hoje a R$ 23 bilhões, indica o tamanho da nossa confiança no potencial de desenvolvimento do país, dos nossos colaboradores, da comunidade empreendedora e dos nossos parceiros”, destacou Yunes.
VAGAS – Com uma das operações que mais cresce a cada ano, impulsionada também pela evolução do Mercado Pago, o Brasil receberá cerca de 24% mais desenvolvedores em relação ao quadro de 2023. As novas contratações vão elevar o quadro total de colaboradores diretos da companhia para cerca de 29 mil até o fim de 2024. Além dos serviços financeiros, as áreas de logística e tecnologia serão as que mais vão absorver novos profissionais. O plano de contratações anual inclui a chegada de 875 novos profissionais somente para a área de tecnologia, que deve encerrar o ano com 4.500 profissionais dedicados. Outra área em destaque é a logística, que receberá mais de 5.200 novos profissionais.
“O Mercado Livre é uma plataforma de vendas, com 3 milhões e 300 mil vendedores por ano, e tem uma fintech, que é o Mercado Pago. Então acaba sendo um motor de empreendedorismo e formalização. Foram mais de 200 mil CNPJs abertos nos últimos 2 anos de vendedores e hoje mais de 1 milhão de famílias vivem tendo como sua principal renda o Mercado Livre”, afirmou Yunes.
Também participaram da agenda o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, os ministros Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Luiz Marinho (Trabalho), além do secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durrigan, do presidente do Sebrae, Décio Lima, e do vice-presidente sênior Jurídico e de Relações Governamentais do Mercado Livre, Jacobo Cohen.