Em sua segunda edição, o Índice Transformação Digital Brasil (ITDBr), desenvolvido pela PwC Brasil e pelo Núcleo de Inovação e Tecnologias Digitais da Fundação Dom Cabral (FDC), mostra que as empresas brasileiras compreendem melhor as inovações digitais, mas que o ritmo de integração de novas soluções e o seu verdadeiro impacto ainda dependem de uma governança eficaz e de estratégias alinhadas às realidades operacionais e de mercado. A pontuação média passou dos 3,3 em 2023 para 3,7 neste ano – em uma escala de 1 a 6 -, com avanços em oito das dez dimensões avaliadas pelo índice.
Além de fazer um diagnóstico da maturidade digital das companhias, a proposta deste índice é orientar lideranças a entender como a digitização pode gerar ganhos, inclusive financeiros. Nesta segunda edição, o ITDBr identifica um nível mediano de maturidade digital no Brasil, no entanto, indica uma melhora em relação ao ano anterior, como reflexo da relevância crescente que os tomadores de decisão têm atribuído aos temas pesquisados.
“A tecnologia, historicamente, e como um dos habilitadores importantes da transformação digital, evolui para aumentar a eficiência do trabalho e impulsionar novos negócios e serviços”, avalia a sócia da PwC Brasil, Denise Pinheiro. “Hoje, o que estamos vendo com a disseminação e avanço rápido das tecnologias de inteligência artificial generativa é exatamente isso. Observamos nesta edição da pesquisa um salto muito grande no índice de IA, o que já era esperado, mas com foco principalmente em eficiência. Afinal, a IA generativa democratizou o uso da inteligência artificial na força de trabalho, promovendo uma eficiência mais ampla e massiva e alcançando diretamente o usuário final”, comenta.
Dentre as dez dimensões analisadas, a Inteligência Artificial e a Fronteira Tecnológica evoluíram de forma significativa – com destaque para o tema de IA, saindo de 2,4 na 1ª edição para 3,6 nesta segunda. Das organizações consultadas, 20% delas apontou a ferramenta como a principal tecnologia de fronteira adotada, o que indica que as empresas têm investido consideravelmente neste tipo de solução – a robótica (12%) e a Internet das Coisas (IoT) (9%) vêm em seguida e são usadas, respectivamente, para otimização de processos e conexão de dispositivos em tempo real.