Os investimentos da Galvani Fertilizantes na Bahia devem chegar a R$ 1 bilhão. A empresa espera dobrar sua capacidade produtiva a partir de 2026, com ampliação da produção na unidade de Luís Eduardo Magalhães e com a implantação da planta de mineração em Irecê. O grupo deve gerar cerca de 500 novos empregos.
O presidente da Galvani, Marcelo Silvestre, afirmou ao Brasil Mineral, durante o Invest Mining Summit 2024, em São Paulo, que, para o investimento na unidade de Irecê, anunciado em maio passado, a empresa obteve um empréstimo da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). No local serão produzidas 350 mil toneladas de concentrado fosfático para alimentar a planta de fertilizantes fosfatados de Luís Eduardo Magalhães. Além disso, será gerado um co-produto que será comercializado como corretivo agrícola.
“É um investimento grande que contou com o apoio da CBPM e usa tecnologias novas, diferenciadas da mineração. Um empreendimento que reduz consumo de água, um processamento a seco praticamente, e que não utiliza barragem de regentes, então é totalmente sustentável”, informou Silvestre. Estão sendo investidos, somente na planta de Irecê, cerca de R$ 400 milhões.
Na unidade fabril, em Luís Eduardo, a capacidade de produção, que é de 600 mil toneladas por ano, passará para 1,2 milhão de toneladas anuais.
O projeto de expansão é de grande importância, já que, atualmente, o Brasil importa US$ 15 bilhões em fertilizantes, ou 87% do consumo. Hoje, a Galvani é líder no fornecimento de fertilizantes fosfatados na região do Matopiba – que compreende os Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia -, sendo também a única produtora verticalidade de fertilizantes nessa região, faturando anualmente cerca de R$ 1,3 bilhão com a escala de produção de 700 mil t/ano. Conta com 1.300 funcionários, entre próprios e terceiros.
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