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Confira as sete tendências para o e-commerce no Brasil, que atingiu a marca de R$185 bilhões

Redação
06/06/2024 12:00

Um recente levantamento feito pela Magis5, plataforma que automatiza e-commerces integrando-os aos maiores marketplaces do Brasil, mapeou as principais tendências para o segmento, com base em informações de consumidores e nos movimentos do mercado de vendas on-line, que já atingiu a marca de R$ 185 bilhões.

Segundo Henrique de Oliveira Paschoa, Diretor do setor de Aquisição na Magis5, é muito importante entender esses direcionamentos para investir tempo, energia e dinheiro de forma eficaz, evitando desperdícios com estratégias inadequadas. “O e-commerce continuará a crescer em 2024, e o entendimento do consumidor e do mercado será crucial para aqueles que desejam se destacar e prosperar”. Os detalhes de cada direcionamento estão apontados com maiores detalhes no e-book preparado pela plataforma. 

1 . Cuidado redobrado com os consumidores esgotados emocionalmente

Consumidores em todo o mundo estão enfrentando um esgotamento emocional diante das rápidas transformações sociais e tecnológicas. A avalanche de estímulos da “conectividade extrema”, como redes sociais e gamificação, tem gerado uma ansiedade generalizada. O comércio eletrônico surge como uma oportunidade para atender às demandas de uma população cada vez mais ansiosa e cautelosa. Segundo levantamento da WGSN (Consumidor do Futuro 23-24), os consumidores buscam nas compras uma forma de conforto, seja na alimentação ou na aquisição de roupas, porém com exigências em relação à qualidade das marcas.

2 . Personalização: o sentimento e a necessidade do consumidor ser único

A personalização emerge como um desafio primordial para as empresas nos próximos anos. O objetivo é fazer com que cada cliente se sinta único e valorizado, seja para fidelizá-lo ou transformá-lo em um defensor da marca. Esse processo demanda um profundo entendimento da persona de cada consumidor, com base em dados detalhados sobre suas preferências de compra.

“Em um mundo onde os consumidores estão cada vez mais preocupados com o futuro e buscam valorizar sua qualidade de vida, a personalização com base em dados é fundamental, como embalagens personalizadas e serviços de assinatura, para criar uma conexão emocional com o consumidor e fortalecer a fidelização”, diz Paschoa.

Para isso, ferramentas tecnológicas como de Business Intelligence (BI) podem ajudar a interpretar padrões e expectativas, a fim de criar experiências personalizadas e relevantes para cada cliente. “A coleta e a análise de dados dos consumidores, quando feitos de maneira ética e segura, podem fornecer insights valiosos sobre o comportamento do consumidor, ajudando as empresas a adaptarem seus processos, produtos e serviços para atender melhor às necessidades do público”, enfatiza.

3 . Experiência e usabilidade do consumidor

E-commerce, a nova frente do varejo, está conquistando cada vez mais espaço quando o assunto é melhorar a experiência do consumidor. Segundo dados, a taxa de crescimento do e-commerce nos EUA durante o primeiro trimestre de 2020 foi equivalente à dos últimos dez anos.

Os consumidores do mercado de e-commerce buscam principalmente por boas experiências, usabilidade e um bom atendimento. Entender este público, seus comportamentos cotidianos e como os produtos podem levar ao sucesso de vendas.

“No entanto, é importante levar em consideração que, num mundo globalizado e superconectado, os consumidores têm sofrido com uma sobrecarga de estímulos. É preciso compreender essa dinâmica e buscar formas de amenizar esse quadro para proporcionar experiências de compras agradáveis”, diz Paschoa.

4. Logística Veloz

Outro fator importante na experiência do usuário é a rapidez e eficiência na entrega. A pesquisa “Fretes e Entregas no E-commerce” da Opinion Box mostrou que 46% dos entrevistados consideram o prazo de entrega um fator decisivo para comprar em um e-commerce e 74% disseram que quanto mais rápida for a entrega, maior a chance de conquistá-los.

Neste sentido, grandes empresas de marketplace como Mercado Livre, Magalu, Via Varejo e Amazon buscam cada vez mais aprimorar seus processos logísticos e investir em tecnologias para garantir entregas rápidas e eficientes.

Por essa razão, os grandes marketplaces têm investido em “condomínios logísticos”, normalmente perto de rodovias e aeroportos, onde os produtos ficam estocados e prontos para o despacho. Na tabela abaixo é possível ver como essas empresas têm utilizado grandes áreas para o estoque de produtos.

5 . Aposta no mobile

A crescente popularidade do mobile tem impulsionado ainda mais o alcance do e-commerce. De acordo com uma pesquisa da eMarketer, o uso de dispositivos móveis representará 42,9% de todo o comércio eletrônico nos EUA em 2024. Isso demonstra a importância da adaptação das lojas on-line aos dispositivos móveis para garantir uma experiência de compra amigável e eficiente ao usuário.

6 . Omnicanalidade, Figital e o Compre e Retire

A omnicanalidade emerge como uma estratégia central, buscando oferecer uma experiência integrada em todos os pontos de contato, seja digital, humano ou automatizado. Essa abordagem, aliada ao conceito de “figital”, que integra o físico e o digital para criar experiências memoráveis, fortalece a presença das empresas em um mercado altamente competitivo.

A estratégia “Compre e Retire” surge como uma resposta à demanda por conveniência, permitindo que os consumidores finalizem suas compras online e retirem os produtos na loja física ou através de um sistema de drive-thru. Essa modalidade não apenas atende às expectativas de agilidade do mercado atual, mas também reforça a importância de oferecer opções de compra flexíveis aos clientes.

7. Redes Sociais e influenciadores

A crescente importância das redes sociais como canais de vendas destaca a necessidade de adaptar as estratégias de marketing às diferentes plataformas e perfis de consumidores. O uso de vídeos, em particular, continua a ser uma poderosa ferramenta de marketing, exigindo conteúdos dinâmicos e envolventes para cativar a atenção do público.

O Instagram ainda é o canal que mais “traz” vendas, com 65% dos participantes no levantamento utilizando essa ferramenta, seguido do Google (função shopping) com 56%, Whatsapp, 47%, e Facebook, 36%. O TikTok, plataforma da moda, ainda representa um número baixo, com apenas 7%, porém a tendência é que esse número cresça no próximo levantamento.

Os influenciadores digitais assumem um papel central nas estratégias de marketing, não apenas como geradores de engajamento e vendas, mas também como promotores da marca e impulsionadores do posicionamento e presença de mercado.

“À medida que o comércio eletrônico avança, a capacidade de adaptar-se às tendências e estratégias digitais torna-se essencial para o sucesso das empresas. O futuro do comércio eletrônico será moldado pela habilidade de proporcionar experiências excepcionais ao consumidor e pela capacidade de se destacar em um mercado cada vez mais competitivo e dinâmico”, ressalta o especialista da Magis5.