A Bahia iniciou a colheita da safra 2023/2024 do algodão e tarifica posição de segundo maior produtor do país. De acordo com a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), o oeste baiano é responsável por 98% da produção estadual. Na região, estão sendo cultivados 339.721 hectares, sendo 242.489 hectares de sequeiro e 97.231 hectares de algodão irrigado. Já no sudoeste, a área plantada é de 5.710 hectares, quase toda destinada ao cultivo de sequeiro.
O presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi, explicou que a safra atual foi desafiadora desde o início do plantio, principalmente devido ao fenômeno El Niño, que trouxe chuvas irregulares e abaixo da média. “Nos meses seguintes, as chuvas normalizaram, favorecendo o desenvolvimento das plantações. Neste início de colheita, esperamos manter a estimativa inicial de 312 arrobas por hectare e também obter uma boa qualidade de algodão”, afirmou Bergamaschi.
Apesar das dificuldades iniciais, a Abapa relatou que houve necessidade de replantio em 11,5% da área total, o que corresponde a cerca de 28 mil hectares. Após essa fase, o clima se mostrou mais favorável e os produtores aplicaram as melhores práticas agrícolas para garantir uma produtividade média consistente com os anos anteriores.
Na safra passada, a área plantada no oeste da Bahia foi de 312,5 mil hectares, com uma produtividade média de 330,8 arrobas por hectare de algodão em caroço. A produção de algodão em pluma resultou em 635,8 mil toneladas. (Com informações do Gov/Ba)