A Acelen não aguarda apenas uma oferta da Petrobras para recompra da Refinaria de Mataripe. O Mubadala Capital, controlador da empresa, também tem conversados com outros potenciais compradores interessados da unidade de refino, que é a segunda maior do país. A informação foi passada pelo diretor executivo do grupo, Leonardo Yamamoto, durante um evento em São Paulo promovido pelo banco UBS.
Sem revelar quem são os possíveis interessados, o executivo chegou a afirmar que a venda só se concretizará com uma “boa oferta”, e que o grupo não precisa vender o ativo. Após memorando assinado com a Petrobras, o Mubadala Capital aguarda uma definição da estatal, que ainda discute internamente a recompra. Ele não descarta a possibilidade de a Acelen continuar como sócia minoritária.
A refinaria foi vendida pela Petrobras por US$ 1,8 bilhão, em 2021. Segundo a Acelen, desde então, já foram investidos US$ 500 milhões em capex no ativo, sendo US$ 120 milhões somente este ano. Para 2025, a previsão é de um volume ainda maior. Em meio às discussões e negociações, a Acelen segue com o projeto de implantação da biorrefinaria, de R$ 15 bilhões, para produzir combustível verde e renovável.
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